Um fato interessante a ser observado é a diferença entre os valores
dos erros entre o ensemble do vácuo e os ensembles de n
partículas. Como exemplo considere o gráfico (5.1) da
ação na teoria livre para o modo (0,0,0,1) em N=4. Neste caso
e
.
O aumento
relativo dos erros entre S1 e S2, S2 e S3 etc, é
facilmente justificado considerando que é mais fácil medir funções de
dois pontos do que de quatro, seis e oito pontos, pois estas são
características progressivamente mais delicadas e sutis da
distribuição. Mas porque não temos o mesmo aumento dos erros entre os
observáveis no vácuo e no estado de uma partícula? Isso acontece
devido à forma com que estamos medindo os observáveis em cada
caso. Para o cálculo de E0, os observáveis medidos são
e
Considerando o segundo deles, por exemplo, temos que
por invariança translacional, portanto
Já no cálculo de En os observáveis utilizados são
e
Considerando a função de 2 pontos como exemplo temos que
que não pode ser fatorada em uma média de
.
Assim E0 e E1
devem ter erros relativos que, conforme (5.5), diferem por um
fator de escala da ordem
de
,
ou seja,
Para observar este comportamento vamos olhar os valores dos erros relativos em tamanhos crescentes de rede. A figura (5.20) apresenta os resultados.
![]() |
O valor medido para o coeficiente angular
confere
com o esperado, já que na escala logarítmica o valor do coeficiente
angular deve ser, por (5.6), igual a -2.