e de
em (4.2),
vamos inicialmente calcular a média da ação nos estados de vácuo e de n partículas. Usando a
definição onde
(4.5) temos, para o
estado de vácuo,
onde completamos quadrados na ação. Novamente, em analogia
ao caso de um observável qualquer ,
temos que
onde
e o superscrito que
aparece no segundo valor esperado indica que ele está sendo tomado no
ensemble onde
.
Agora usando alguns resultados já conhecidos de integração Gaussiana e integrais de resíduos, chegamos a
e repetindo os cálculos para o estado de n partículas,
Este resultado nos mostra que os dois ensembles diferem por uma
quantidade divergente porém constante no limite do
contínuo. Podemos portanto calcular somente os observáveis no ensemble onde
.
Para isso vamos para o espaço
de momentos onde a ação é diagonalizada, podendo ser escrita como
(3.7),
onde
.
A média
da ação é portando obtida, lembrando (3.4), com o uso de
chegando-se portanto ao resultado
Para o estado de n partículas obtemos analogamente
onde usamos o seguinte resultado para
e l,m quaisquer:
Podemos portanto definir na rede um observável número de partículas
como
de tal forma que
e assim por diante. Vale salientar que para o campo escalar real e para os ensembles definidos por (4.6) não existe como diferenciar partículas com quadri-momentos iguais em módulo e com direções contrárias, uma vez que elas podem ser consideradas como partículas de cargas contrárias andando com o mesmo momento. O que medimos aqui são partículas ``neutras''que englobam partículas com cargas ``positivas'' e ``negativas''. Temos aqui o primeiro indício da necessidade física de que o modelo contenha o conceito de carga.