O método que iremos utilizar é baseado na referência [39]. Começamos por utilizar a identidade:
de tal forma que substituindo este resultado na Eq. (A.1) obtemos:
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(A.3) |
Cada pedaço da expressão acima contém, em geral, uma
divergência para grandes valores de . Para garantir que
seja finito, é necessário que estas divergências se
compensem no resultado final. Vamos lidar com esta dificuldade definindo uma
quantidade regularizada
, como sendo:
de tal forma que:
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(A.5) |
Usando a igualdade (A.2), podemos
reescrever
como:
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||
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(A.6) |
onde definimos
e
respectivamente por:
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(A.7) |
e
Calculando
temos:
Podemos reescrever a soma que aparece em (A.9) como sendo:
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||
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||
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||
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||
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(A.10) |
onde na última passagem realizamos uma expansão em pequenos valores de
. Além disso, definimos a variável
como:
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(A.11) |
A seguir devemos expandir a expressão acima em torno (o que
corresponde no nosso caso ao regime de altas temperaturas). Chegamos
assim a:
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||
![]() |
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(A.12) |
onde são as funções Zeta de Riemann e estamos definindo:
e
![]() |
(A.13) |
Como as funções tem comportamentos distintos para
argumentos positivos e negativos, vamos considerar um caso particular,
por exemplo
. Neste caso, a soma torna-se:
Agora usando que:
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(A.15) |
e as seguintes relações para as funções Zeta de Riemann:
e
![]() |
(A.16) |
podemos reescrever
com o uso das
Eqs. (A.9) e (A.14) como:
Calculando
a partir da Eq. (A.8), temos:
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||
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(A.18) |
Em particular, para , obtemos:
Finalmente, unindo (A.17) e (A.19) chegamos a:
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(A.20) |
que foi o resultado utilizado na Eq. (3.54).