Partindo da Eq. (3.42) e considerando , temos:
Olhando em separado para cada uma das contribuições a
(
e
), é imediato concluir que:
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(3.40) |
devido à antisimetria do integrando na Eq. (3.44) (a
soma em para
é ímpar). Consequentemente, nos
resta calcular apenas a componente
. Podemos ainda, antes de efetuar a soma,
expandir o integrando em torno de
. Utilizando:
obtemos, para pequenos momentos,
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|
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||
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(3.41) |
O primeiro termo no integrando (linear em ) se anula devido a
antisimetria. Chegamos assim a:
O próximo passo consiste em efetuar a soma em
. Com
o uso da Eq. (3.35), chegamos a:
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|||
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![]() |
||
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(3.43) |
Substituindo este resultado em
, Eq. (3.48), temos:
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||
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![]() |
||
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A parte com da expressão acima pode ser extraída
diretamente com o uso da Eq. (3.37) e concorda com resultados
obtidos no formalismo usual [40] (vale salientar que esta
comparação deve levar em conta o fato de estarmos fazendo o
cálculo no espaço euclidiano). A correção dependente da
temperatura é dada por:
onde estamos utilizando a função distribuição bosônica, ou seja,
![]() |
(3.44) |
As integrais que aparecem na Eq. (3.51) podem ser expressas em
termos da função , definida como [5]:
e, em geral, não podem ser calculadas de maneira
exata. É possível, porém, obter os seus limites para pequenos
valores de [5,39]. No apêndice (A) iremos calcular
explicitamente
. Com o uso deste resultado,
podemos obter a integral que aparece na Eq. (3.51), ou seja,
onde é a função Zeta de Riemann
[51]. Com o uso de (3.54), extraímos o
termo dominante, a altas temperaturas, de
, Eq. (3.51), como sendo [25]:
onde definimos:
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(3.48) |
e
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![]() |
|
![]() |
![]() |
(3.49) |
Deste resultado pode-se também obter o limite de uma
teoria de Chern-Simons pura, no qual o termo de Maxwell é retirado
da lagrangiana. Este limite é obtido de (3.55)
considerando-se
, com
finito. Neste caso,
,
e (3.55) torna-se:
No próximo capítulo iremos obter o mesmo resultado de uma outra maneira.
O termo com paridade conservada pode ser calculado explicitamente, utilizando passos muito semelhantes aos acima apresentados. Existe, porém, um caminho alternativo para este cálculo, se lembrarmos que, à temperatura finita, a auto-energia do campo de calibre pode ser parametrizada, na fase de simetria quebrada, como [15,7,26]:
onde
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(3.52) |
com
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(3.53) |
e sendo a velocidade do banho térmico (no
referencial de repouso expressa por
). Os
dois primeiros termos são os usuais, associados com a
decomposição do tensor de polarização a
. Já
aparece porque estamos considerando o sistema na fase
quebrada. Usando esta decomposição podemos, através de uma
álgebra direta, obter cada uma das componentes associadas com o
termo de paridade conservada. Assim, temos:
e
No limite estático , as componentes acima tornam-se:
e
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(3.55) |
Ao invés de calcularmos diretamente
, é muito mais simples calcular
,
e
que
dependem somente de
,
e
. Além disso, estas
componentes são suficientes para determinarmos as massas elétrica
e magnética do sistema.
A componente da Eq. (3.43) é dada, para
, por:
![]() |
(3.56) |
Novamente aqui, utilizamos passos similares aos utilizados
no cálculo do termo com quebra de paridade: a expansão em pequenos
momentos (neste caso estamos interessados no termo independente de
) e a soma em
. Considerando somente a
contribuição dependente da temperatura, no limite de altas
temperaturas chegamos a [26]:
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![]() |
![]() |
||
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(3.57) |
onde nós empregamos, de maneira análoga ao cálculo da Eq. (3.54),
![]() |
(3.58) |
e
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(3.59) |
O cálculo de é semelhante ao de
e
fornece, a altas temperaturas, o resultado [26]:
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|
![]() |
![]() |
||
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![]() |
||
![]() |
![]() |
Finalmente,
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(3.60) |
Segue, portanto que, no limite estático,
e
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(3.61) |
Adicionando a este resultado a contribuição proveniente do diagrama alça, chegamos finalmente a
e