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Alguns Conceitos Relevantes

Vimos anteriormente o uso de programação de linha de comando e de shell scripts para a execução de tarefas repetitivas. Esses recursos são muito flexíveis porque há no Linux um grande número de programas que executam pequenas tarefas e que, combinados de forma adequada, podem executar sequências extensas de operações. Há situações, por outro lado, em que não só queremos executar certos conjuntos de tarefas, como também que sejam verificadas certas condições prévias para a sua realização. Por exemplo, para que seja criado um arquivo binário executável é necessário que exista antes um arquivo texto com o código fonte escrito em alguma linguagem de programação, de forma que este possa ser processado pelo compilador adequado para gerar o executável. Assim, a condição para a criação do executável é a existência de um arquivo com o código fonte.

A ferramenta apropriada para lidar com esse tipo de situação é o comando make. Esse comando lê um arquivo chamado Makefile, escrito com uma sintaxe simples, que contém as instruções de como executar as tarefas desejadas. A estrutura do make é baseada em três elementos básicos: o alvo (``target''); um conjunto de dependências; um conjunto de regras (``rules'') de como produzir o alvo a partir das dependências. O alvo é, em geral, um arquivo a ser construído; no caso do exemplo acima, que será nosso exemplo nas tarefas, o alvo é o arquivo binário executável. As dependências são arquivos que devem existir previamente para que se possa gerar o alvo. As regras são as tarefas ou operações específicas sobre as dependências que geram o alvo. Essas regras podem ser operações de linha de comando, scripts ou programas, ou seja, todo o conjunto de elementos que já vimos antes.



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