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Problemas e Dicas

  1. Como vimos em uma das tarefas, é possível colocar vários arquivos com exatamente o mesmo nome dentro de um arquivo tar. Ao se extrair arquivos deste arquivo tar, eles serão sempre extraídos na ordem que se encontram ao longo dele, o que implica que o último arquivo será o único sobrevivente. Obviamente, não é uma idéia muito boa termos arquivos com o mesmo nome dentro de um arquivo tar. Entretanto, existe uma forma de colocar um novo arquivo dentro do tar de tal forma que ele substitua o outro de mesmo nome que já está lá, atualizando desta forma o arquivo tar. Olhe as páginas de manual do tar para aprender como usar as opções -delete e -r para fazer isto.

  2. Para fazer um backup multi-volume usando compressão, é necessário primeiro fazer um arquivo tar comprimido em disco e depois usar o tar com a opção multi-volume para fazer um tar deste tar, por exemplo em disquetes! Tente fazer isto com o conteúdo de algum diretório apropriado de sua conta. Isto pode ser útil para resolver problemas pontuais tais como transportar grandes quantidades de dados para um computador que não esteja na rede e que disponha apenas de uma unidade floppy como dispositivo de entrada e saída. Não se trata, naturalmente, de uma boa forma de se fazer backups regulares de sua conta.

  3. Considere também a seguinte alternativa para fazer o tipo de operação descrito no ítem anterior: fazer o arquivo tar comprimido em disco, depois dividi-lo em vários blocos consecutivos de exatamente 1440 KBytes cada um e finalmente colocar cada bloco num disquete. Você vai ter de ler as páginas de manual e aprender a usar os comandos split, que serve para fazer a divisão do arquivo em blocos, e dd, que serve para copiar em nível baixo (sem filesystem) os blocos para os disquetes. Depois é só inverter as operações e usar o comando cat (de conCATenate) para reconstituir o arquivo tar comprimido.

  4. Conceba e implemente um sistema de backup rotineiro para a sua conta, escolhendo entre as várias alternativas disponíveis: floppies ou ZIPs; com ou sem filesystem; usando cp ou tar; usando ou não programas como o que desenvolvemos anteriormente para este tipo de finalidade; single-volume ou multi-volume. Olhe as páginas de manual do tar para informar-se sobre as alternativas existentes para se fazer backups incrementais. Preocupe-se tanto com os aspectos de praticidade quanto com os de segurança dos dados. E, uma vez feita a sua escolha, considere passar a usar este sistema regularmente para salvar e guardar os dados de sua conta. Apesar de que hoje temos backup de contas de usuários no projeto Sócrates, é sempre conveniente você ter o seu próprio backup, que também poderá usar para, por exemplo, transportar seus dados do Instituto para casa e vice versa.

  5. Com o uso do editor emacs é possível examinar e manipular o conteúdo de um arquivo tar, tratando-o como se fosse um diretório. Isto inclui o uso do editor para modificar os arquivos contidos no arquivo tar! Pode-se fazer isto até com arquivos tar comprimidos! Explore as possibilidades deste uso avançado do emacs. Basta criar um arquivo tar comprimido tal como o my-web-hp.tgz que criamos durante as tarefas e simplesmente editá-lo com o emacs! Você estará usando o modo ``dired'' do emacs, que permite a manipulação de diretórios de arquivos, o que pode ser novidade para você. Mas não é muito difícil achar o caminho das pedras com um pouco de tentativa e erro.

  6. Considere fazer um sistema de backup de sua conta em discos CDRW em formato ext2. A idéia básica é primeiro escrever o backup numa imagem do filesystem criada dentro de um arquivo e montada por loopback, depois escrever a imagem na mídia usando o comando apropriado. Para ler e recuperar os seus dados você poderá usar diretamente uma unidade CDROM qualquer, por exemplo na sala Pró-Aluno, onde todas as máquinas têm estas unidades e onde está configurada uma montagem de usuário para CDROMs em formato ext2. Você terá de rever e adaptar o método que foi exposto na apostila anterior para imagens de uma partição de ZIP. O número de blocos de 1024 bytes com que o arquivo para a imagem deve ser criada é, neste caso, 663328. Há no diretório /temp do sistema popio da Pró-Aluno um arquivo README.EXT2CD com algumas instruções úteis.


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