Processamento de texto:

para o processamento de texto, começamos codificando tanto o conteúdo do texto quanto um conjunto de comandos de formatação em um arquivo-fonte ASCII, também chamado de ``arquivo manuscrito''. Este arquivo-fonte é lido por um compilador que interpreta os comandos e produz como resultado um outro arquivo, que não é necessariamente um arquivo ASCII, contendo o texto formatado. No caso do L^ATEX este arquivo estará em uma linguagem padronizada chamada DVI (device-independent), que é independente do tipo de dispositivo no qual se pretende imprimir ou visualizar o texto formatado. Arquivos DVI podem ser visualizados diretamente na tela ou traduzidos para outros formatos.

Depois de executado o compilador L^ATEX, outros programas podem ser usados para transformar o arquivo DVI que ele cria em outros tipos de arquivo, contendo o texto formatado em variadas linguagens específicas deste ou daquele dispositivo de impressão ou de visualização. Programas que fazem este tipo de tradução de formato de arquivos também são denominados de ``filtros''. Um exemplo de linguagem específica é a linguagem PCL (Printer Control Language) usada pelas impressoras HP (Hewlett-Packard) e seus clones, outro é a linguagem ESC/P da Epson. Uma linguagem muito popular, que segue um padrão aberto e que é entendida por muitos dispositivos, é a linguagem PS (PostScript), que é a que vamos usar aqui. Este tipo de arquivo também pode ser visualizado diretamente na tela do computador.