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O comando ls -l:

como veremos, o comando ls, com a opção -l, ou seja, usado da forma ls -l <arquivo>, dá toda a informação de ownership e de acesso do arquivo, entre outras coisas.

Controles de acesso:
no output do comando ls -l vemos, no início de cada linha, um conjunto de letras que mostra quais são os modos de acesso permitidos para cada classe. Aqui estão alguns exemplos:

-rwx---
Todos os acessos autorizados só para o usuário (u).

--rwx--
Todos os acessos autorizados só para o grupo ( g).

----rwx
Todos os acessos autorizados só para outros ( o).

-r-r-r-
Acesso de leitura (r) aberto para todas as classes.

-w-w-w-
Acesso de escrita (w) aberto para todas as classes.

--x-x-x
Acesso de execução (x) aberto para todas as classes.

Ownerships:
logo depois dos controles de acesso e do número de links o output do comando ls -l mostra o nome do usuário a quem o arquivo pertence, seguido do nome do grupo ao qual o arquivo está associado.

Tudo isto pode parecer muito complicado agora, mas veremos que é uma forma muito natural e eficiente de configurar as coisas, permitindo que cada usuário mantenha sua privacidade ao mesmo tempo que compartilha dados com outros usuários. Também é possível usar este esquema para definir grupos de trabalho que possam colaborar de forma transparente em projetos específicos. Além disso, com este esquema é possível manter o sistema em si protegido de erros por parte dos usuários, que de outra forma poderiam prejudicar o seu funcionamento ou até mesmo destruí-lo.

Em nossos sistemas no projeto Sócrates em geral adotamos o padrão de que cada usuário tem o seu próprio grupo, com nome idêntico ao username, de forma que no caso dos seus arquivos deve aparecer o seu username nestes dois lugares. Isto não quer dizer que você não possa pertencer a outros grupos. Não só você pode como existem comandos no sistema que permitem mudar de um grupo para o outro. Podemos acomodar um grupo de trabalho criando uma conta especial para ele e colocando cada membro do grupo de trabalho no grupo desta conta. É o que fazemos com as contas de disciplina que são criadas no projeto: criamos uma conta para cada disciplina e os professores e monitores da disciplina são colocados no grupo desta conta, o que permite que eles trabalhem cooperativamente na conta da disciplina.


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